LÍGIA GUERRA

Por que carrego doçura na alma e asas nos pés?
Porque sinto a vida além do óbvio.
Porque enxergo sol em dias de chuva.
Porque amo até mesmo o desamor.
Porque acolho cada gesto com os braços do coração.
Porque perfumo o caminho das estrelas.
Porque componho alegria na poesia da tristeza.
Porque desejo colorir a vida com olhos de fé!

* Lígia Guerra*

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Liberdade feminina...


Quantas lágrimas uma mulher precisa derrubar? 
Quantas angústias uma mulher necessita engolir? 
Quantas situações uma mulher se obriga a não enxergar? 
Quantas mágoas uma mulher evita revisitar? 

No meio de tantos relacionamentos falidos, muitas de nós engolem as próprias dores em nome de uma ilusão de amor, pela família, devido as marcas de uma educação rígida, pela impossibilidade da independência financeira ou emocional; por acreditar que no fundo, bem lá no fundo... o parceiro é uma boa pessoa, por mais que o seu comportamento diga o contrário. 

Enquanto isso as decepções e as agressões continuam sendo acumuladas. 

Seja como for, quando essa mesma mulher descobre que a porta da casa não precisa ser uma clausura, mas pode ser a abertura para uma nova vida... 

Quando essa mulher chega no seu limite e diz :chega! A transformação se inicia. Essa mesma mulher conseguirá ouvir pela primeira vez o rugido da sua força emocional e nada, absolutamente nada, a deterá. Ela poderá não saber para onde irá, mas certamente saberá para onde jamais retornará. 

Nesse exato momento as suas feridas começarão a cicatrizar de fato. 

O seu processo de cura acontecerá. 
Ela não buscará os olhos do outro, não mendigará reconhecimento, despertará para si mesma. 
 Ela abandonou o cativeiro da invisibilidade. 
As suas pegadas afundarão na terra, demarcarão vontades e construirão novos caminhos. 

Chegou o momento de ser. SER. 

*Lígia Guerra* 🗝

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