Se é bem sucedida, é questão de sorte e não de competência.
Se é gordinha, é uma baleia.
Se é magra, é neurótica.
Se é linda, é burra.
Se for taxada de feia, é sobra.
Se quiser casar, é desesperada.
Se não quiser casar, é predadora.
Se quiser ter filhos, é descomprometida com a carreira.
Se não quiser ter filhos, é egoísta.
Se gosta de sexo, é vagabunda.
Se não tiver descoberto o prazer, é geladeira.
Se tiver opinião, é mandona.
Se for tímida, é insossa.
Se tiver ambição, é interesseira.
Se quiser adotar uma vida simples, é alienada.
Se gosta de cuidar da casa e da família, é mulherzinha.
Se não gosta das atividades do lar, é uma porca.
Se for religiosa, é beata.
Se for questionadora, é bruxa.
Se rir alto, é escandalosa.
Se não rir, é mal humorada.
Se for solteira, é encalhada.
Se for casada, é certinha.
Se for separada ou viúva, é concorrente.
Se for alegre, é fingida.
Se for discreta, é antipática.
Não somos produtos.
Não somos embalagens.
Não somos objetos.
Não somos rótulos.
Repense nos julgamentos que você recebe.
Repense nos julgamentos que você faz.
Todos eles, de uma forma ou de outra, respingam em todas nós.
Você não nasceu para usar roupa emprestada.
Nasceu para se vestir de si mesma !
*Lígia Guerra*
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