LÍGIA GUERRA

Por que carrego doçura na alma e asas nos pés?
Porque sinto a vida além do óbvio.
Porque enxergo sol em dias de chuva.
Porque amo até mesmo o desamor.
Porque acolho cada gesto com os braços do coração.
Porque perfumo o caminho das estrelas.
Porque componho alegria na poesia da tristeza.
Porque desejo colorir a vida com olhos de fé!

* Lígia Guerra*

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Viaje comigo...








Hoje vou compartilhar com vocês um texto diferente, contarei sobre o dia em que conheci o endereço de um ilustre pensador que influenciou a humanidade, a casa de Freud, atualmente o “Sigmund Freud Museum”. Quando você chega na Berggasse 19, em Viena na Áustria, ninguém te recebe na portaria da casa. Você aperta uma campainha e tem a nítida sensação de que o próprio Freud ou alguém da sua família, virá recebê-lo. A porta se abre lenta e automaticamente e você caminha pelos mesmos lugares, apoiando-se no mesmo corrimão, trilhando os mesmos degraus da escada super bem conservados, que acolhiam Freud diariamente em seu apartamento. 

O lugar é modesto, mas cheio de vida! Fato que me emocionou ainda mais. Sempre tive a sensação de que profundidade não conjuga bem com frivolidade. Nesse dia essa impressão foi ainda mais forte. Foi um momento muito emocionante na minha vida de psicanalista e de escritora. Freud também era amante da escrita e dos livros. Eu compartilho isso com vocês porque hoje a poesia me visitou em forma de saudades... Saudades daquele dia chuvoso em que adentrei na sala de estar, na vida, na história e no imaginário desse homem que fez história. Hoje compartilho poesia em forma de nostalgia psicanalítica. 

Penso que todos nós, ao nosso modo, deixaremos saudades por algum motivo. Espero que pelos melhores motivos! Espero que apreciem as fotos. 

 Com carinho, Lígia.


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