LÍGIA GUERRA

Por que carrego doçura na alma e asas nos pés?
Porque sinto a vida além do óbvio.
Porque enxergo sol em dias de chuva.
Porque amo até mesmo o desamor.
Porque acolho cada gesto com os braços do coração.
Porque perfumo o caminho das estrelas.
Porque componho alegria na poesia da tristeza.
Porque desejo colorir a vida com olhos de fé!

* Lígia Guerra*

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Veja o que a jornalista Ana Paula Padrão falou...


Veja o que a jornalista Ana Paula Padrão falou 
sobre o novo livro da escritora Lígia Guerra
"Mulheres às Avessas".

"O amor e o sexo estão cada vez mais dissociados nas nossas relações e, por isso, os desencontros entre o aspecto emocional e o físico, o romance e o prazer, o homem e a mulher estão se tornando ainda mais frequentes". A afirmação é da psicóloga Lígia Guerra, autora do livro "Mulheres às avessas - Quebrando tabus, vencendo barreiras e conquistando a liberdade de ser você mesma", lançado pela editora Sextante. A falta de desejo sexual é um dos temas abordados na publicação que discute temas ligados ao universo feminino como relacionamentos, carreira, filhos, autoestima e beleza. Preocupada em desmitificar essa 'supermulher' que a figura feminina se tornou, de ser excelente profissional, ótima mãe, amante perfeita e dona de casa dedicada, a especialista descobriu que, diante de tantas cobranças, muitas delas, na verdade, tornaram-se exaustas, infelizes e frustradas. A falta de apetite sexual, por exemplo, atrapalha a vida de inúmeras mulheres. "Algumas das que passaram por meu consultório assumiam postura de extrema sensualidade, usavam roupas provocantes, cuidavam exageradamente do corpo e da aparência como se aquele comportamento pudesse proteger sua fragilidade e afastar a infelicidade que sentiam. Estudando, vi que não é possível mensurar com exatidão o percentual de mulheres que estão frustradas com sua vida sexual, mas ele é bem mais elevado do que se supõe". Alguns aspectos na construção da sexualidade podem ser determinantes para acabar com a libido, segundo a especialista. 

Um fator é que a vida sexual das meninas começa cada vez mais cedo, sem que elas conheçam o próprio corpo ou compreendam muito bem a responsabilidade que têm sobre ele. "Tanto que muitas delas mesmo depois de terem se iniciado, querem ainda saber sobre métodos contraceptivos, doenças sexualmente transmissíveis, masturbação e, principalmente, sobre o prazer feminino. A maioria revela ter tido a primeira relação sexual sem desejar, cedendo à pressão de namorados que lhes davam indícios de que as trairiam caso elas não fossem sexualmente ativas". 

Outros pontos que colaboram com o fim do desejo sexual são a falta de intimidade para falar dos assuntos ao longo do tempo com os pais, irmã, amiga ou mesmo com seus parceiros. "E ainda pela timidez, por ter um companheiro negligente, pelo cansaço, falta de interesse, por questões hormonais, nascimento de filhos e rotina. Algumas chegaram a afirmar, em consulta, já terem se conformado com a situação. A famosa justificativa da dor de cabeça não é uma desculpa apenas para a mulher evitar a intimidade com o parceiro, mas uma rota de fuga de si mesma. É um artifício diante da angústia de não conseguir compreender o próprio corpo ou resolver suas questões emocionais. A dor física ou psicológica que muitas carregam por se sentirem inadequadas na vida sexual merece ser investigada a fundo". As mulheres devem levar em consideração investigar também a própria saúde para ver se o problema do apetite sexual não é físico. "Mas as questões psicológicas costumam ser as mais determinantes para a falta de desejo", conta na publicação. Veja, a seguir, importantes paradigmas que precisam ser quebrados por você mesma para não ficar refém da falta de desejo.

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