David Garrett é apaixonante, carismático e dono de um talento ímpar. Esse violinista tira a alma do seu público para dançar, viajar e voar... Em meio ao mundo alquímico das suas músicas que bailam graciosamente entre as suas hábeis mãos. Ele me faz lembrar de uma reflexão de Nietzsche:
"Creio que aqueles que mais entendem de felicidade são as borboletas e as bolhas de sabão... Ver girar essas pequenas almas leves, loucas, graciosas e que se movem é o que, de mim, arrancam lágrimas e canções. Eu só poderia acreditar em um Deus que soubesse dançar. E quando vi meu demônio, pareceu-me sério, grave, profundo, solene. Era o espírito da gravidade. Ele é que faz cair todas as coisas. Não é com ira, mas com riso que se mata. Coragem! Vamos matar o espírito da gravidade! Eu aprendi a andar. Desde então, passei por mim a correr. Eu aprendi a voar. Desde então, não quero que me empurrem para mudar. Agora sou leve, agora vôo, agora vejo por baixo de mim mesmo, agora um Deus dança em mim!"
2 comentários:
Devemos realmente aniquilar os nossos demônios, não apenas o da gravidade como diz a reflexão de Nietzche. Deus nos proporciona tanta grandeza e na maioria das vezes valorizamos tão pouco, priorizando as futilidades da vida.
Devemos realmente aniquilar os nossos demônios, não apenas o da gravidade como diz a reflexão de Nietzche. Deus nos proporciona tanta grandeza e na maioria das vezes valorizamos tão pouco, priorizando as futilidades da vida.
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