LÍGIA GUERRA

Por que carrego doçura na alma e asas nos pés?
Porque sinto a vida além do óbvio.
Porque enxergo sol em dias de chuva.
Porque amo até mesmo o desamor.
Porque acolho cada gesto com os braços do coração.
Porque perfumo o caminho das estrelas.
Porque componho alegria na poesia da tristeza.
Porque desejo colorir a vida com olhos de fé!

* Lígia Guerra*

sábado, 19 de setembro de 2009

Mil Cordas...



Durante essa semana recebi do meu amigo Carlos Botto de Portugal, um presente precioso: “O CD Mil Cordas – Fantasias”. Um desses trabalhos que nos faz tirar os pés do chão e sonhar... Lapidado com extremo talento e sensibilidade o grupo composto por 8 pessoas que, além de se dedicarem à sua arte, compartilham o seu enorme talento com todos nós. Agora conheça um pouco mais da criação de Carlos em “ A magia da água” ... Ele a descreve da seguinte forma: “...A água corre por riachos e em afluentes juntando-se e formando o rio que se torna ao longo de sua caminhada mais forte e glorioso! ...surgem obstáculos, rápidos acidentados, rochas e pedras e a água chora, mas vai em frente (flauta mais ou menos a meio da música), ultrapassa e mais se fortalece, segue em direcção à foz à procura de mais espaço e liberdade (final da música) entra no seu mar e se encanta estende os seus braços fortes e cansados e se mistura... (gemido da flauta)...” Quanta poesia em uma só música!

Um comentário:

cbotto disse...

Oi Lígia, sinto-me mimado por mais esta publicação no seu blog.

A água transporta pureza e energia.
A sua essência impele-nos para uma atmosfera de relaxe e meditação, proporcionando formas de criatividade e inspiração.
Corre em nós, nos campos, nas serras, do céu e planta-se subtilmente onde quer que seja, além de mover-se com o seu cariz ambicioso...

Alguns amigos, comentaram o facto da minha imagem no video sentado na margem do riacho, transparecer uma inquietação. Esse instantâneo foi gravado alguns anos atrás e numa altura em que procurava precisamente alento para os meus pensamentos em busca de algo. Acabo por me aquietar com toda a sua energia. Isso sempre me acontece quando partilho este momento maravilhoso com a água.

Foi desta forma que me senti seduzido para esta minha composição.

Thálassa! Thálassa!

Um beijo,
Carlos Botto