Ela era apenas um corpo nu para alguns homens... Até que um deles a enxergou além das fronteiras da carne.
Então ela foi vista, ouvida, compreendida, abraçada, acarinhada, admirada e sentida como jamais havia acontecido.
Surgiu “um alguém” que não se serviu do seu corpo feito um objeto, mas que bebeu da fonte da sua alma.
Naquele dia ela sentiu a diferença entre ficar nua e sentir-se nua. Foi a sua essência feminina que se despiu.
O mundo jamais tinha visto aquela mulher tão livre, bela, plena, leve e feliz!
Seu coração abriu suas pétalas, sua pele fez música e seus lábios ficaram rosados de felicidade.
Sabia-se amada por inteiro.
Brotaram asas dos seus pés.
*Lígia Guerra*
Nenhum comentário:
Postar um comentário