LÍGIA GUERRA

Por que carrego doçura na alma e asas nos pés?
Porque sinto a vida além do óbvio.
Porque enxergo sol em dias de chuva.
Porque amo até mesmo o desamor.
Porque acolho cada gesto com os braços do coração.
Porque perfumo o caminho das estrelas.
Porque componho alegria na poesia da tristeza.
Porque desejo colorir a vida com olhos de fé!

* Lígia Guerra*

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Ser forte o tempo todo cansa...


Ser forte o tempo todo cansa, você não acha? Quem sempre tenta dar conta de tudo, em algum momento, adoecerá. 

Tome muito cuidado com aquilo que lhe vendem! Muitos de nós compramos a ideia, desde pequenos, de que o mundo só gira com a nossa presença e quando nos damos conta estamos carregando pesos descomunais que sequer são nossos. 

Apoiar, orientar e dialogar são ferramentas importantes em qualquer relação. Carregar as pessoas nas costas é autoflagelação. Existe uma enorme diferença entre ajudar e arrebentar-se com os problemas alheios. 

Todos merecemos o espaço da fragilidade de vez em quando… Receber um colo, um afago, uma palavra de carinho e ter alguém ao nosso lado que tome a dianteira quando nos sentimos impotentes por alguma razão. 

Ser onipresente, além de machucar o corpo e a alma, deprime. Ser especial no mundo é muito importante, mas isso não significa que precisamos ser os detentores de todas as soluções e os porta vozes de todas as dores. 

Ser especial também inclui ser cuidado, amparado e amado. De nada adianta reclamar do cansaço e da sobrecarga que os outros lhe impõem, sem mudar de atitude, sem bancar limites. Para sermos cuidados é preciso abrir espaço para que as pessoas tenham a chance de nos acolher. 

Cuidado com a sua armadura, ela pode impedir que o afeto dos que lhe amam alcance o seu coração. 

*Lígia Guerra*


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