Como é difícil aceitar o fim doloroso de um relacionamento que começou amoroso.
Muito mais do que perder a oportunidade do convívio... Acontece a quebra de um futuro que havia sido idealizado.
As lembranças do passado pesam em forma de saudades, as lacunas no momento presente furtam o prazer, o amanhã é um espaço árido e sombrio.
Lutos nunca são fáceis, mas não são estéreis.
O sofrimento é um adubo que não mostra os seus resultados rapidamente, mas que fortifica nossas raízes de forma incomum e oportuniza a possibilidade de vínculos mais saudáveis.
Na medida em que a tristeza cede espaço aos recomeços, percebemos pessoas retomando atividades físicas, redescobrindo sonhos, resgatando amizades, aventurando-se em novas formas de vida.
Se por um lado o sofrimento cala sorrisos, por outro ele desata limites. Aos pouquinhos vamos redescobrindo a felicidade em novos lugares.
Como dizia Clarice Lispector: “perder-se também é caminho”.
Redescubra-se!
*Lígia Guerra*
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