Muitos demoram para descobrir
onde ficam as portas das suas prisões.
Porém, ao se verem livres, adentram em qualquer outra porta.
Querem voltar a se sentir ‘seguros’ novamente.
Eram escravos da sua própria falta de liberdade interior.
Não sabiam.
Pássaros criados em cativeiros emocionais.
Apenas mudaram de cubículo.
Aceitaram a limitação como destino.
Outros ficaram aprisionados até as suas asas ficarem maiores do que as grades. Ao se agigantarem, romperam os seus limites.
Arrebentaram os cativeiros que os limitavam.
Cresceram aprisionados. Jamais se tornaram escravos.
Ao se libertarem, tomam o céu como sua morada.
Neles habita o verdadeiro sentido da liberdade.
Crescer sempre.
Acreditar-se, ainda mais!
- Lígia Guerra -
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