LÍGIA GUERRA

Por que carrego doçura na alma e asas nos pés?
Porque sinto a vida além do óbvio.
Porque enxergo sol em dias de chuva.
Porque amo até mesmo o desamor.
Porque acolho cada gesto com os braços do coração.
Porque perfumo o caminho das estrelas.
Porque componho alegria na poesia da tristeza.
Porque desejo colorir a vida com olhos de fé!

* Lígia Guerra*

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

O Brasil está a deriva!l



Hoje escrevo por respeito aos meus leitores que têm me perguntado incansavelmente: ‘Lígia, você votará em quem?’ 

A minha resposta é: ‘Não influenciarei o voto de ninguém.’ 

Para sedimentar a minha posição, empresto da filósofa russo-americana Ayn Rand um trecho de um dos seus textos que muito admiro”: "Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada". 

No momento, tudo que tenho para oferecer é o meu silêncio. Isso não é fruto de desinteresse, tampouco de alienação, mas de desilusão. Lamento não poder ajudar quem me pede. Eu também estou muito triste com toda essa idiotia das propagandas políticas. Cansada da pieguice que fala sobre os seres humanos menos favorecidos materialmente, como se fossem estúpidos e coitados, ao invés de tratá-los com dignidade, respeito e de fato proporcionar condições decentes de saneamento, segurança, saúde e educação de qualidade que habilite a população a realizar escolhas mais conscientes. 

O país precisa de líderes que não tenham interesse em adubar a sua miséria, mas em promover o seu crescimento em todos os níveis. Eu adoraria encontrar um candidato que de fato amasse o Brasil, assim como eu amo, e o sentisse como um lar e não como um banco prestes a ser assaltado. Gostaria de ver políticos fiéis às suas ideologias partidárias (verdadeiras), ao invés de piratas saltitantes entre navios podres. 


Eu não quero menos roubo. Eu não quero roubo!!! Eu não suporto mais a pizza da corrupção. Detesto o jeitinho brasileiro. Precisamos ajustar as velas para que o nosso barco volte a navegar e não afunde com todos nós. Se alguém souber onde está a tripulação política que também deseja tudo isso, avise-me, quero ajudar a remar.

- Lígia Guerra -


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