Tocar a alma feminina sem estigmas de vaidade, filosofias e preconceitos. Essa é a ideia proposta por Lígia Guerra, psicóloga e comentarista comportamental na RPC TV, em seu livro Mulheres às Avessas (R$ 19,90) lançado no último dia 25 de novembro. A obra aborda com naturalidade as angústias de diferentes gerações femininas numa conversa leve e sem rodeios, e propõe uma reflexão sobre o que ecoa dentro do coração de cada mulher, ainda que estejam em momentos de vida diferentes.
Durante um bate-papo com a reportagem do Viver Bem, a autora comentou sobre a maior dificuldade das mulheres na atualidade: não perder a doçura.
Para Lígia, os avanços das mulheres no mercado de trabalho as deixaram mais duras. “Tivemos que ficar assim necessariamente para tomarmos decisões que nem sempre são agradáveis, nem sempre é fácil falar não”, explica.
Sobre o livro
Mulheres às Avessas, de Lígia Guerra
Preço: R$ 19,90 / E-book: R$ 12,99 - Páginas: 128 - Editora Sextante.
A psicóloga diz que, desde ter que deixar o filho em casa para ir ao trabalho, até as desculpinhas bobas de extrapolar o regime no meio da semana comendo um bombom, a mulher está sempre cobrando muito de todos e, principalmente, de si mesma. “A mulher é muito mais ‘crica’ em relação à própria mulher, excessivamente autocrítica e ainda pouco crítica, talvez, em relação aos homens em alguns aspectos”.
Ser super-heroínas? Impossível. O livro expõe que, por assumir muitas responsabilidades, as mulheres se escravizam com esse ícone da perfeição o tempo todo.
A pretensão defendida por Lígia é fazer uma reflexão do quanto as mulheres precisam ser mais levadas a sério. “A mulher é a última da fila. Ela arruma a roupinha dos filhos, ajuda o marido a se vestir e, no último momento, vai ao banho e faz sua maquiagem quando dá tempo”. Pela busca da perfeição, a vida pessoal acaba sendo sacrificada.
Com tantos dilemas, o segredo da escritora para ser uma mulher às avessas é pensar com a própria cabeça e ser guiada pelo coração. “Quando nós conseguimos unir isso em equilíbrio, nós tomamos as melhores decisões das nossas vidas”, argumenta. A chave para Lígia é: fazer mente e alma conversar e se reinventar todos os dias.
15/12/2013 Matéria da jornalista Eloá Cruz.
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