LÍGIA GUERRA

Por que carrego doçura na alma e asas nos pés?
Porque sinto a vida além do óbvio.
Porque enxergo sol em dias de chuva.
Porque amo até mesmo o desamor.
Porque acolho cada gesto com os braços do coração.
Porque perfumo o caminho das estrelas.
Porque componho alegria na poesia da tristeza.
Porque desejo colorir a vida com olhos de fé!

* Lígia Guerra*

terça-feira, 7 de julho de 2009

Dança do Ventre...


Quem me conhece sabe da minha paixão pela cultura oriental, pelos livros, pela música, a filosofia, a yoga e claro... Dança do ventre... Inicialmente existiam duas castas de dançarinas:

As Awalim (plural de Almeh), consideradas cultas demais para a época, poetisas, instrumentistas, compositoras e cantoras, cortesãs de luxo da elite dominante, e que fugiram do Cairo assim que os estrangeiros chegaram;

As Ghawazee (plural de Ghazeya), dançarinas populares, ciganas de origem indiana descendentes dos Sinti, que passavam o tempo entretendo os soldados.


Hoje a dança do ventre é uma conquista acessível a qualquer uma de nós mulheres, basta que para isso tenhamos o desejo de nos entregar ao nosso mundo feminino. No entanto, para isso é preciso que não aceitemos os apelos do mundo competitivo que, não raro, só valorizam a mulher que se desnuda da própria feminilidade, como se o fato de ser mulher nos incapacitasse para muitas ocupações que até pouco tempo faziam parte apenas do mundo masculino. Viva as mulheres! Viva a nossa capacidade única de nos recriarmos!

- Lígia Guerra -


Um comentário:

lunarCaffeine disse...

Tem a dança/música flamenca também.