Quem me conhece sabe da minha paixão pela cultura oriental, pelos livros, pela música, a filosofia, a yoga e claro... Dança do ventre... Inicialmente existiam duas castas de dançarinas:
As Awalim (plural de Almeh), consideradas cultas demais para a época, poetisas, instrumentistas, compositoras e cantoras, cortesãs de luxo da elite dominante, e que fugiram do Cairo assim que os estrangeiros chegaram;
As Ghawazee (plural de Ghazeya), dançarinas populares, ciganas de origem indiana descendentes dos Sinti, que passavam o tempo entretendo os soldados.
Hoje a dança do ventre é uma conquista acessível a qualquer uma de nós mulheres, basta que para isso tenhamos o desejo de nos entregar ao nosso mundo feminino. No entanto, para isso é preciso que não aceitemos os apelos do mundo competitivo que, não raro, só valorizam a mulher que se desnuda da própria feminilidade, como se o fato de ser mulher nos incapacitasse para muitas ocupações que até pouco tempo faziam parte apenas do mundo masculino. Viva as mulheres! Viva a nossa capacidade única de nos recriarmos!
- Lígia Guerra -
Um comentário:
Tem a dança/música flamenca também.
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