LÍGIA GUERRA

Por que carrego doçura na alma e asas nos pés?
Porque sinto a vida além do óbvio.
Porque enxergo sol em dias de chuva.
Porque amo até mesmo o desamor.
Porque acolho cada gesto com os braços do coração.
Porque perfumo o caminho das estrelas.
Porque componho alegria na poesia da tristeza.
Porque desejo colorir a vida com olhos de fé!

* Lígia Guerra*

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

(In)comum...



Suspiro. Olho. Suspiro. Observo. 
Tropeço em mim mesma.
Caio. Levanto. 
Rio das minhas tristezas. 
Choro com as minhas alegrias. 
Nunca consegui me adequar. 
Faço do (in)comum, o comum. 
Quem quiser conviver comigo
 jamais conhecerá a normalidade. 
Tampouco será apresentado ao tédio. 

 - Lígia Guerra -

3 comentários:

Eduardo Carvalho disse...

Tipicamente, coisas de Poeta. Poetas são mundos paralelos, portanto não se comunicam, mas contentam-se em saber que pertencem ao mesmo universo, no qual acreditam e por isso vivem a depositar palavras, estes seres incomuns, pois são ao mesmo tempo subjetivos e alados...muito bom: sensível, mas viajante.

Eduardo Carvalho disse...

Tipicamente, coisas de Poeta. Poetas são mundos paralelos, portanto não se comunicam, mas contentam-se em saber que pertencem ao mesmo universo, no qual acreditam e por isso vivem a depositar palavras, estes seres incomuns, pois são ao mesmo tempo subjetivos e alados...muito bom: sensível, mas viajante.

Adna disse...

Lígia,
Me perco aqui entre tanta sensibilidade,esqueço a hora,esqueço o mundo lá fora... e enquanto leio, vou me enxergando!... bjosss