Diários são cofres que guardam
as jóias que adornam a alma.
Acolhem docemente sentimentos inconfessáveis.
Registram em meio a lágrimas
de alegria e de tristeza, momentos únicos!
Relembram sonhos vividos.
Acariciam sonhos desfeitos.
Trancafiam segredos.
Recuperam sorrisos.
Sustentam esperanças.
Levam para a eternidade os ecos do amor.
São compositores de filmes inenarráveis.
Diários protegem grandes momentos
da ação do tempo.
São os guardiões das emoções.
Os verdadeiros historiadores da saga humana.
- Lígia Guerra -
6 comentários:
Então seriam os "blogs" os diários do futuro? Podemos dizer que os blogs seriam os diários que esquecemos abertos em cima da mesa?
Muito poética e linda essa tua forma de ver!
Porém, acredito que o diário carrega consigo uma imensa carga de sentimentos inconfessáveis. A beleza dele está justamente nos detalhes daquilo que não é exposto. A energia da emoção preservada e compartilhada com o mínimo de pessoas.
;-)
Claro, mas não acho justo uma emoção restar sentada no sofá da sala. Ela há de vir à janela, sentir a luz do dia, ver os luares. Respeitemos as individualidades ‘inconfessáveis’, mas emoções precisam ser vividas, tomar sol e até chuva vez em quando. Bom tema para uma manhã de quinta: “Até quando um sentimento pode/deve permanecer escondido? Isto não faz mal à saúde (da alma)?” - kk, mas é sério...
Adoro essa dialética! Adoro e adoro!
Concordo, tbm pq Jürgen HABERMAS mostrou que o único instrumento capaz de transpor o velho paradigma da consciência e assumir o novo paradigma comunicativo, é a intersubjetividade dos elementos/grupos sociais, através do diálogo. Assim formam-se novos sensos comuns, novas possibilidades, enfim, possibilitam dias melhores.
- não precisa publicar...
;-)
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